De acordo com informações apuradas pelo Regionalzão, através da Secretaria de Saúde, um homem de 30 anos, profissional da área da saúde no município de Ituiutaba foi submetido ao teste Swab em junho de 2020, ocasião em que foi diagnosticado com o coronavírus.
No início deste ano o mesmo profissional foi submetido ao mesmo exame, tendo o resultado positivo novamente para o vírus.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais não trata casos de exames positivos em datas diferentes como reinfecção, sem os dados do paciente na data da primeira coleta.
Segundo informações apuradas pelo Regionalzão o primeiro exame teria sido feito de forma particular, impedindo assim uma confirmação oficial de reinfecção de coronavírus.
Mas afinal, o que faz um caso de Coronavírus ser considerado uma reinfecção?
O principal requisito é a distância entre as duas datas de contágios, que seria de 90 dias ou mais. No caso registrado no em Ituiutaba, houve um intervalo de aproximadamente seis meses. Só é considerado caso suspeito de reinfecção a pessoa com dois resultados positivos pelo exame de RT-PCR (swab) independentemente da condição clínica.
O caso da profissional de saúde, registrado em Ituiutaba, está dentro do requisito porque foram dois resultados positivos para covid-19. Mais um critério é que seja realizada a técnica de sequenciamento genético do coronavírus, isso provará ou não que o vírus é da mesma linhagem (variante diferente).
Os infectologistas ainda não sabem se as reinfecções são mais ou menos graves do que o primeiro contágio e se elas são mais prováveis de ocorrer depois de um período curto ou de um tempo mais longo.