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Teste do Pezinho é oferecido pelo SUS nas cidades do Triângulo Mineiro e detecta até 15 doenças

O teste agora identifica mais três doenças: Atrofia Muscular Espinhal (AME), Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e Agamaglobulinemia (AGAMA)

Redação Pontal
Foto: Agência Brasil

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O Teste do Pezinho do Programa de Triagem Neonatal em Minas Geraispode detectar até 15 doenças. O exame ganhou uma ampliação em 2024, adicionando a identificação de doenças como Atrofia Muscular Espinhal (AME), Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) e Agamaglobulinemia (AGAMA).

A inclusão dessas novas doenças no programa permite um início de tratamento mais rápido, reduzindo possíveis sequelas graves ou até mesmo riscos de óbito.

O Teste do Pezinho é realizado em todas as Unidades Básicas de Saúde do estado, incluindo cidades do Triângulo Mineiro, como Uberlândia, Ituiutaba, Araguari e Uberaba.

O procedimento é simples e consiste na coleta de sangue do calcanhar do bebê, motivo pelo qual é chamado de Teste do Pezinho. Isso deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida, sendo necessário um protocolo especial caso o bebê seja prematuro, com coletas no 5º, 10º e 30º dia.

O material coletado é analisado no Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em caso de alterações, o município é notificado para encaminhar o paciente para diagnóstico e tratamento adequados, geralmente disponíveis pelo SUS.

As opções de tratamento para as doenças identificadas pelo Teste do Pezinho incluem transplante de medula óssea, uso de imunoglobulina humana endovenosa e medicamentos para conter danos neuronais.

Doenças detectadas pelo Teste do Pezinho:

  • Hipotireoidismo congênito;
  • Fenilcetonúria;
  • Doença falciforme;
  • Fibrose cística;
  • Deficiência de biotinidase;
  • Hiperplasia adrenal congênita;
  • Toxoplasmose congênita;
  • Atrofia Muscular Espinhal (AME);
  • Imunodeficiência Combinada Grave (SCID);
  • Agamaglobulinemia (AGAMA);
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (VLCADD);
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (LCADD);
  • Deficiência de proteína trifuncional – DPTC;
  • Deficiência primária de carnitina – DPC;
  • Deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCADD).

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