A escolha da deputada estadual Macaé Evaristo (PT) para o cargo de ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, feita pelo presidente Lula, vai trazer mudanças para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A nomeação de Macaé abrirá uma vaga na ALMG, que será ocupada por Hely Tarqüínio (PV), o primeiro suplente da federação PT-PCdoB-PV.
Hely Tarqüínio, de 84 anos, é um político veterano em Minas Gerais e médico natural de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Ele foi eleito pela primeira vez para a ALMG em 1991 e já completou sete mandatos como deputado estadual. Durante o período de 2002 a 2006, ele se afastou da Assembleia para assumir o cargo de secretário-adjunto de Estado de Saúde, na gestão de Aécio Neves (PSDB) como governador de Minas Gerais.
Nas eleições de 2022, em seu sétimo mandato, Hely Tarqüínio foi um dos parlamentares mais próximos de Agostinho Patrus, ex-presidente da ALMG e atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Mesmo tendo alcançado 38.960 votos naquela eleição, Hely ficou como primeiro suplente. Agora, com a nomeação iminente de Macaé Evaristo para o ministério, ele deve retornar à Assembleia.
Macaé Evaristo tem uma trajetória de defesa dos direitos humanos e das minorias. Antes de ser deputada, ela foi secretária de Educação de Minas Gerais. No dia 9 de setembro, Macaé se reuniu com o presidente Lula em Brasília para finalizar os detalhes de sua nomeação. Embora já tenha sido oficializada pelo Palácio do Planalto, sua posse como ministra ainda depende de alguns trâmites legais.
Assim que forem concluídos, Hely Tarqüínio poderá assumir sua cadeira e iniciar seu oitavo mandato na ALMG.