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Lança-rojão, metralhadoras e explosivos: veja quais armas os militares pretendiam usar para matar Lula, Alckmin e Moraes

Grupo militar planejava ataques a Lula, Alckmin e Moraes com arsenal de guerra; plano foi frustrado em 2022

Adelino Júnior
Armamento de guerra seria empregado para o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes Foto: Divulgação/Polícia Federal

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Uma investigação da Polícia Federal, revelada na operação “Contragolpe”, expôs um plano articulado por militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Documentos apreendidos indicam o uso de um arsenal de guerra impressionante, que incluía armamentos avançados e de alto poder destrutivo.

Entre as armas citadas no relatório de 221 páginas estão metralhadoras M249, capazes de disparos automáticos prolongados, e o lança-granadas de 40mm, comumente usado para destruir estruturas em combates. O plano também contava com o lança-rojão AT4, uma arma militar de alta potência projetada para destruir veículos blindados e fortificações.

Além das armas, o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, previa métodos como envenenamento e explosivos para “neutralizar” os alvos. A operação resultou na prisão de um general da reserva, três militares das Forças Especiais do Exército e um agente da Polícia Federal.

O plano foi descoberto durante as investigações da operação “Tempus Veritatis“, que apura uma tentativa de golpe de Estado no período do governo de Jair Bolsonaro. Segundo as autoridades, o arsenal e as táticas descritas no relatório indicam um alto grau de organização e intenção de causar instabilidade política e social no Brasil.

Veja também: Telefones usados em plano para matar ministro, presidente e vice foram habilitados em Uberlândia

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