O novo Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) inicia atendimentos a pacientes em Uberlândia. A construção, considerada uma das mais importantes na área da saúde para a região, foi financiada com cerca de R$ 130 milhões de recursos federais obtidos ao longo dos anos por meio de emendas parlamentares. O projeto foi incluído no Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) em 2011, garantindo o suporte necessário para sua finalização.
A cerimônia de inauguração contou com o desenlace e descerramento de placas, além de discursos de lideranças que destacaram a relevância do novo HC para Uberlândia e região. O deputado federal Weliton Prado, que atuou na liberação dos recursos, esteve presente e ressaltou que o hospital representa um sonho realizado para melhorar as condições de saúde da população. Já o deputado estadual Elismar Prado reforçou a importância de acabar com as filas e o atendimento precário no atual pronto-socorro.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o hospital, informou que esta é apenas a primeira etapa de transferência. O novo bloco 8DJU já está apto a receber urgências e emergências, com priorização para casos de trauma, problemas cardiovasculares e neurologia.
O superintendente do HC-UFU, Marcus Vinícius de Pádua Netto, destacou que as próximas etapas incluirão a ocupação das enfermarias por pacientes que, até então, eram atendidos em corredores, uma cena que ele espera nunca mais ver.
Com mais de 33 mil metros quadrados de área construída, o hospital conta com:
Pavimento Térreo: Pronto-socorro com 65 leitos;
1º Pavimento: Exames cardiológicos, radiológicos, ressonância magnética, mamografia e ultrassom;
2º e 3º Pavimentos: Enfermarias de internação com 146 leitos;
4º Pavimento: UTI e Unidade de Queimados, com capacidade de até 45 leitos;
5º Pavimento: Centro cirúrgico com 22 salas, incluindo duas para procedimentos especiais no térreo (Shock Room).
O novo HC-UFU é mais um passo importante para oferecer um atendimento mais humano e eficiente, reduzindo o sofrimento de quem depende do SUS em momentos críticos.