A marca de luxo Tania Bulhões, empresária natural de Uberaba, enfrenta uma polêmica nas redes sociais sobre a origem de suas louças. Internautas questionam se as peças são exclusivas ou se a empresa as importa da Ásia, após um vídeo viral levantar suspeitas sobre a autenticidade dos produtos.
A Polêmica
O debate começou em 14 de janeiro, quando a internauta Izadora Palmeira compartilhou um vídeo no TikTok. No vídeo, ela conta ter tomado café na Tailândia por R$ 5, utilizando uma xícara idêntica à da coleção Marquesa, da marca brasileira.
“Cheguei em casa, fui conferir a minha e, olhem, a mesma xícara, só que com o logo Tania Bulhões. Inacreditável!”, relatou Izadora.
O conteúdo também viralizou no Instagram, ultrapassando 920 mil visualizações. O caso ganhou ainda mais repercussão quando a influenciadora Isa Rangel, conhecida por abordar temas relacionados ao luxo com humor, trouxe a questão para o debate. Ela apontou que o problema pode estar na comunicação da marca, que destaca a exclusividade de suas criações. Assista!
Posicionamento da empresa
A marca publicou um comunicado no Instagram e afirmou que copiam seus produtos sem autorização. Segundo a empresa, a equipe desenvolveu internamente a coleção Marquesa, mas um fornecedor descumpriu contratos e vendeu sobras da produção sem controle de qualidade.
“A coleção Marquesa foi criada por Tania Bulhões e nossa equipe de design. No entanto, nossos produtos são frequentemente copiados. No caso da Marquesa, identificamos que um parceiro descumpriu acordos contratuais e vendeu sobras de produção sem nosso controle de qualidade.”
Além disso, a marca afirmou ter adquirido a tradicional fábrica francesa Royal Limoges, reforçando o compromisso com a exclusividade e qualidade das louças.
Projeto em Uberaba
Para reforçar sua identidade no mercado de luxo, a marca anunciou o Bosque Tania Bulhões, um espaço em Uberaba (MG), cidade natal da designer. O projeto, que conta com um investimento de quase R$ 50 milhões, terá 40 mil metros quadrados, unindo produção artesanal, preservação ambiental e experiências imersivas, além de gerar 80 empregos diretos na fase inicial. Confira o post!