A Justiça de Minas Gerais negou o pedido de exame de sanidade mental para Kawara Welch, estudante de 23 anos acusada de stalking contra um médico em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.
O juiz responsável pelo caso destacou que a jovem levava uma vida normal antes da prisão e enfatizou sua inteligência e articulação.
Decisão judicial
O magistrado explicou que um incidente de insanidade mental só deve ser instaurado quando há evidências claras de que o réu não possuía discernimento da ilicitude dos atos ou capacidade de se autodeterminar que, segundo ele, não se aplica ao caso de Kawara.
Segundo o juiz, não há elementos suficientes para questionar a sanidade mental da acusada. Ele ressaltou que a estudante demonstra inteligência, articulação e capacidade de expor com clareza os fatos do processo.
Perfil da acusada de stalking
Em sua argumentação, o juiz citou que Kawara estava cursando Nutrição, tirava boas notas e havia iniciado um projeto de pesquisa antes de ser presa. Além disso, algumas das denúncias de perseguição envolvem uso avançado de tecnologia, o que, de acordo com ele, comprova acuidade intelectual e discernimento da jovem.
“Salta aos olhos que a ré é uma pessoa normal, não havendo qualquer dúvida sobre sua imputabilidade, pelo que o pedido de instauração de incidente de insanidade mental deve ser indeferido”, concluiu o magistrado.
Depressão x Insanidade
A defesa apresentou uma imagem anexada ao processo, sugerindo automutilação como indício de transtorno mental. No entanto, o juiz argumentou que isso não comprova insanidade, podendo apenas indicar um quadro de depressão.
A próxima audiência do caso está marcada para agosto, quando a Justiça seguirá analisando as acusações de stalking contra a estudante.
A matéria está incompleta e direcionada.. A defesa APONTOU a imagem da automutilação demonstrando uma LINHA DO TEMPO, sendo este o marco 0 em 2020, que revela sua degradação psicológica. O que a decisão OMITE e a matéria não esclarece, é MOTIVAÇÃO ou as RAZÕES que exigem o exame, posto que ao contrário do que o médico e as autoridades anunciam em tudo, o contato entre médico e paciente acontece quando ela tinha apenas 14 anos de idade, fato provado por guia de exame da UNIMED. Junto com a imagem citada, foram anexadas diversos registros de conversas, voucher de reserva em hotel, áudios e fotos que desmentem o médico, sua esposa e a Promotoria no que importa a ocorrência em que discutem na porta da clínica. Que ela o procurava insistentemente é fato, contudo, NÃO INTERESSOU AO MP e PCMG EXPOR nos autos e na mídia (matéria do fantástico) o que aconteceu entre médico e paciente entre os anos de 2015 e 2020. A imprensa pode buscar este esclarecimento, e assim perceberá a farsa. Agora, uma pessoa ser inteligente e articulada não tem nada de espetacular, contudo, se essa a mesma foi molesta quando criança ou adolescente e assim seguiu por anos, o resultado disso é DANO PSICOLÓGICO, QUE NÃO PODE SER CONSTATADO E MUITO MENOS AVALIADO por um Juiz, mas, por óbvio por um junta médica como foi requerido. Negar o exame, representa apenas um ato de calar a vítima, repelir a verdade e entregar injustiça.
Respondendo ao comentário: SE de fato aconteceu qdo ela era menor de idade, pq ela ou a família que pelo jeito sabia de tudo, não denunciou o médico já q detém de tantas provas? Pq não procurou ajuda para ela, pq não fizeram nada?
O que está sendo julgado é a perseguição que ela fez a ele e a família e sim, mesmo tendo sofrido abuso isso não justifica!
Cidade pequena…..todo mundo conhece todo mundo…….. Caso atípico? Nada.. Isso é muito corriqueiro principalmente no interior onde as partes mais fortes se protegem. Inteligente e articulada?
A filha que matou pai e mãe junto com namorado também era. Ah tem mais….. e rica!
Juiz não tem competência para dizer se a pessoa tem ou não problema psíquico.
Quer transparência que o direito requer?
Use o princípio da desigualdade para se ter igualdade de defesa. Isso é justiça.