O arquivamento do pedido de cassação contra o vice-prefeito de Uberlândia não encerrou totalmente o assunto nos bastidores políticos. Mesmo derrotado por 16 votos a 3, o pedido levantou questionamentos sobre o cenário caso Vanderlei Pelizer viesse a perder o mandato. Afinal, quem assumiria o posto?
Pela legislação brasileira, o cargo de vice-prefeito não é automaticamente substituído por outra pessoa em caso de vacância. Se Pelizer fosse cassado, o cargo permaneceria vago, e o prefeito Paulo Sérgio seguiria no mandato normalmente, sem substituto imediato para o vice.
Essa é uma diferença importante em relação ao cargo de prefeito. Se o prefeito ficasse impedido de exercer suas funções por motivo legal ou de saúde, por exemplo, quem ocuparia interinamente o Executivo seria o presidente da Câmara Municipal — hoje, o vereador Zezinho Mendonça (PP).
Nos bastidores, alguns vereadores cogitavam a possibilidade de novos questionamentos jurídicos sobre a viagem de Pelizer a Israel, mas, com o pedido arquivado, o tema deve esfriar.
Saiba mais sobre o caso na matéria: Câmara barra cassação de vice-prefeito em Uberlândia; veja a lista de votos.
Conteúdo faz parte da Coluna Poder, assinada por Adelino Júnior, que acompanha os bastidores da política no Triângulo Mineiro.
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