O varejo mineiro está otimista para a Black Friday 2025. Estimativas do setor apontam que o faturamento pode ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão, resultado impulsionado pela força do comércio eletrônico e pela retomada das compras presenciais em todo o estado.
As redes varejistas e os pequenos comerciantes já se preparam para o pico de consumo de novembro, reforçando estoques e estratégias de marketing. A expectativa é que os segmentos de eletroeletrônicos, moda, eletrodomésticos e supermercados liderem as vendas, com descontos agressivos e ofertas antecipadas.
Segundo analistas, o consumidor mineiro está mais atento e cauteloso, mas disposto a aproveitar boas oportunidades. “O público pesquisa mais, compara preços e valoriza transparência. Isso tem forçado as empresas a oferecerem promoções reais, com comunicação clara e logística eficiente”, avalia um especialista do setor.
Além do e-commerce, o comércio físico também deve registrar bons números. As grandes cidades do estado, como Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba e Juiz de Fora, concentram as operações mais expressivas, com reforço em centros de distribuição e campanhas locais.
O desempenho esperado também reflete a consolidação da Black Friday como um dos períodos mais importantes do calendário de consumo nacional. Para muitos lojistas, o evento já representa o “13º mês de faturamento”, antecipando parte das vendas de Natal e encerrando o ano com caixa reforçado.
Apesar do otimismo, há desafios pela frente. A inflação acumulada, os custos logísticos e a concorrência intensa exigem planejamento rigoroso e estratégias de precificação mais precisas. Mesmo assim, o varejo mineiro aposta que a combinação entre conveniência digital e descontos reais será determinante para quebrar o recorde de 2024.


