Minas Gerais será o estado com mais representantes na elite do vôlei brasileiro na temporada 2025/2026. Ao todo, oito equipes mineiras disputarão a Superliga, cinco no masculino e três no feminino, número superior ao de qualquer outra unidade da federação.
A presença massiva é reflexo direto do desempenho recente. Nas últimas cinco edições do torneio, o estado acumulou sete títulos: quatro no feminino, sendo três com o Minas Tênis Clube e um com o Praia Clube. No masculino, foram três títulos, todos conquistados pelo Sada Cruzeiro, atual campeão.
No masculino, Minas contará com Sada Cruzeiro. A equipe terá o ponteiro Douglas Souza no elenco. Também estarão presentes Itambé Minas, campeão da Copa Brasil; Praia Clube, semifinalista da Superliga e vice-campeão sul-americano. Além disso, os recém-promovidos Monte Carmelo, campeão da Superliga B, e Juiz de Fora, vice, que retorna à primeira divisão.
No feminino, estarão na disputa o Gerdau Minas, da central Thaísa, campeã olímpica em 2012. Também o Dentil Praia Clube, atual campeão sul-americano; e o Batavo Mackenzie, que disputará sua segunda temporada consecutiva na elite.
A rivalidade entre Minas e Praia, presente em várias finais recentes, e o domínio técnico dos clubes do estado consolidam Minas Gerais como uma das principais potências do voleibol nacional. O investimento consistente em estrutura, categorias de base e contratações de peso ajuda a explicar a hegemonia mineira no esporte.
Com o crescimento do número de representantes e projetos bem-sucedidos em ambas as categorias, o estado amplia sua influência no cenário do vôlei brasileiro. Além disso, reforça o apelido que tem ganhado nos bastidores: a terra do pão de queijo e do voleibol.