A visão futurista de “1984” pode ser considerada com um trauma do pós-guerra na mente inquieta e contestadora de George
Orwell. E novamente a vida imitou a arte e nos trouxe o Google, sem o bigode e olhar intimidador do Grande Irmão, mas na capacidade de estar em todos os lugares e “saber” o que precisamos. E dentre as mais diversas engenhocas para facilitar a vida dos usuários a empresa desenvolveu um sistema para anúncios de carros para exibição em smartphones, batizado de “Model Automotive ad’s”.
Além de oferecer todos detalhes do modelo e permitir configurá-lo, é possível indicar o consumidor para uma loja próxima ou telefonar para a revenda (desde que seja contratante do serviço) e dar andamento ao atendimento. É muito parecido com alguns anúncios de estabelecimentos comercias, em que é possível interagir com a empresa.
Segundo o Google, 51% das pesquisas feitas nos Estados Unidos eram referentes a automóveis, sendo que 80% das pesquisas são feitas em dispositivos móveis. “Este novo modelo fornece uma experiência móvel imediata e de grande imersão para os nossos clientes, além de expandir a visibilidade de nossos veículos e seus conteúdos. Já percebemos crescimento de 40% nas conversões com o uso do modelo e uma queda 30% no retorno dos anúncios convencionais”, aponta a diretora de rede da Toyota, Dionne Colvin-Lovely.
No entanto, o Google garante que o modelo não tira o consumidor das concessionárias, que na verdade é uma ferramenta para levar à loja o comprador que realmente já sabe qual automóvel ele vai levar para a casa.