Um tamanduá-bandeira foi flagrado no perímetro urbano de Ituiutaba ao fazer a travessia da Avenida Professor José Viêira de Mendonça, no Bairro Novo Mundo. O vídeo foi registrado ontem, 19, por um cinegrafista amador não identificado e mostra o momento em que o animal passa pelo canteiro central da via, onde muitas pessoas utilizam para a prática de esportes como a caminhada e a corrida, e completa e travessia no sentido à mata ciliar nas imediações de um córrego que passar pelo local.
O Regionalzão buscou informações com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais – CBMMG, que informou não ter sido acionado para ocorrências de captura de animais silvestre da referida espécie no dia de ontem. Nestes casos, a orientação fornecida pelo militares da corporação é de que a população faça o acionamento das equipes via 193, para que seja efetuado a captura e a soltura segura dos animais. Assista o vídeo abaixo!
O Tamanduá-Bandeira é um mamífero nativo da América. Ele recebe esse nome uma vez que sua cauda tem forma de uma bandeira. Em alguns locais do Brasil eles são conhecidos pelos nomes: tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante, urso-formigueiro-gigante, iurumi, jurumim.
O tamanduá-bandeira vive em campos, áreas abertas e florestas tropicais. Ele é encontrado em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa. Além do Brasil, ele é encontrado em outras partes do continente americano (América do Sul e Central). Na natureza vivem cerca de 25 anos.
São animais diurnos ou noturnos. Essa característica varia de acordo com a região que habitam, segundo a temperatura e o índice pluviométrico (chuvas). Também são solitários quando atingem a idade adulta. Não são ágeis, nem agressivos, no entanto, se se sentem ameaçados eles sentam sobre as patas traseiras e atacam com suas imensas garras.
Não são animais territorialistas e por isso podem caminhar durante todo o dia em busca de abrigo e alimento. Além disso, eles conseguem nadar. Embora sejam grandes e pesados, suas imensas garras lhes permitem subir em árvores. Esse comportamento de defesa é fundamental para se protegerem de alguns predadores.
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