Pelo menos 11 pessoas com mandatos de prisão em aberto pelo cometimento dos mais diversos crimes estavam entre os candidatos a agentes de Polícia Federal que prestaram concurso em todo o país, no último domingo (23). Pelo menos um dos procurados foi preso em Ituiutaba, conforme informou o Regionalzão, sendo uma mulher de 41 anos.
Houve ainda prisões na Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo – neste último estado foram presas duas pessoas. De acordo com a PF, os cumprimentos dos mandados de prisão foram realizados de “forma discreta e sem causar tumulto ou prejuízo para a aplicação das provas”. “Além de retirar do convívio social indivíduos procurados pela Justiça, a atuação da PF garantiu a segurança do concurso”, registrou o órgão em nota distribuída à imprensa.
Uma mulher foi presa em Ituiutaba, no Pontal Mineiro, acusada de vender um medicamento não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emagrecimento. Os policiais conseguiram achá-la depois que ela se inscreveu no concurso nacional, após quatro anos foragida. Os produtos eram fornecidos para revendedores fora da cidade do Pontal. A Polícia Civil de São Paulo descobriu o esquema e chegou a apreender medicamentos que seriam comercializados na cidade de Bebedouro (SP). O delegado chefe da PF de Uberlândia, Almir Soares, explicou que o mandado foi expedido, em 2017, pela Justiça Estadual da Comarca de Bebedouro (SP), mas que a mulher não foi encontrada durante as investigações.
“Após a prisão, ela foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil de Ituiutaba para os registros de praxe e encaminhamento dela ao presídio”, explica o chefe da corporação. Além dela, dois envolvidos no crime foram presos e condenados a um ano de detenção em regime aberto.
As identidades dos candidatos presos não foram reveladas.