Os exames da mulher, de 33 anos, que está internada no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, com Covid-19, apontaram que ela não está com a variante ômicron. Ela era o primeiro caso suspeito da cepa em Minas Gerais.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou, na tarde desta sexta-feira (3), que o exame de sequenciamento genético realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) descartou a suspeita de infecção pela variante.
A investigação laboratorial foi feita após a paciente apresentar sintomas do coronavírus e passar por um teste rápido na capital mineira, que confirmou a doença. Como ela desembarcou em Belo Horizonte na última semana após ter passado pelo Congo, na África, seu caso passou a ser tratado como suspeito da infecção pela variante, que foi descoberta recentemente no continente africano.
A nova cepa do coronavírus foi apontada como preocupante pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, já foram confirmados pelo Ministério da Saúde cinco casos da variante: três no estado de São Paulo e dois no Distrito Federal.
A PACIENTE
Após passar pelo Congo, no centro do continente africano, a mulher, de 33 anos, esteve na Turquia (Europa), fez escala em São Paulo e chegou a Belo Horizonte no dia 20 de novembro. Dois dias após o desembarque na capital mineira, ela apresentou sintomas do coronavírus.
Por isso, ela procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Odilon Behrens, em Belo Horizonte, na qual fez um teste rápido, que apontou a Covid-19. Posteriormente, foi transferida para o Hospital Eduardo de Menezes e mantida em isolamento, onde aguardava o resultado do exame de sequenciamento genético para confirmação ou não da ômicron. Realizado pela Funed, o exame descartou a infecção pela nova cepa.