
O Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas tem contribuído de forma expressiva para a autonomia dos agricultores, que por meio dessa unidade podem fazer suas vendas diretamente ao consumidor. A declaração foi feita pelo secretário de
Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Zé Silva Soares, nesta sexta-feira (21/03), durante assinatura, na Cidade Administrativa, do convênio que confirma a parceria da Secretaria e a CeasaMinas na gestão dos MLPs instalados nos entrepostos localizados em municípios mineiros. Segundo Zé Silva, depois da federalização da CeasaMinas, em 2000, o desafio é expandir a rede de produtores integrados ao MLP, cuja gestão é coordenada pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais. Assinado pelo secretário Zé Silva, o presidente da CeasaMinas, Gamaliel Herval e o diretor financeiro da empresa, Henrique Pereira Dourado, o documento define, na parte da gestão financeira, a distribuição do superávit contábil dos MLPs nos próximos quatro anos. Até 2015, o valor equivalente a 55% do superávit será investido nos próprios MLPs, 15% se destinarão aos barracões e 30% ao caixa da CeasaMinas, gestora do sistema. Já em 2016 a reaplicação nos MLPs sobe para 65%, os barracões terão 15% e o caixa da CeasaMinas, 20%. E em 2017, os MLPs terão 65%, os barracões 20% e a CeasaMinas ficará com o restante.
Arrecadação crescente “Em 2013, o valor arrecadado com a comercialização direta dos produtores nos MLPs das seis unidades da CeasaMinas (Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Governador Valadares, Caratinga e Barbacena) foi da ordem de R$ 7,3 milhões, na comparação com a cifra de R$ 7,2 milhões registrada no ano anterior”, informa Ernane Santos Lima, assessor técnico da subsecretaria. De acordo com Lima, o valor apurado se destina à cobertura das despesas dos MLPs e, no caso de superávit, a cifra vai para um fundo destinado a investimentos no próprio MLP, na cadeia de comercialização e no programa Barracão do Produtor, criado em parceria pelo Governo de Minas e a CeasaMinas. Os barracões são unidades construídas nas regiões de produção para receber, selecionar, beneficiar e comercializar hortigranjeiros e frutas. Além disso, esses locais são utilizados para reuniões e treinamentos dos produtores.
Fonte: Agência Minas