Post nas redes sociais espalha desinformação sobre vacina contra HPV em Uberlândia

Uma postagem que circula nas redes sociais de Uberlândia levanta dúvidas sobre a segurança da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano). O post utiliza uma reportagem antiga sobre um suposto efeito adverso sem comprovação científica. Especialistas alertam que esse tipo de desinformação pode desestimular a vacinação, essencial para a prevenção do câncer de colo do útero e outras doenças relacionadas ao vírus.

O conteúdo resgata um vídeo de um caso isolado e não comprovado, sugerindo que a vacina contra o HPV estaria associada a problemas neurológicos. No entanto, a checagem feita pelo Projeto Comprova (disponível neste link) aponta que não há evidências científicas que sustentem essa alegação. Órgãos de saúde como o Ministério da Saúde e a OMS garantem que o imunizante é seguro e fundamental para a proteção da população.

Vacinação contra o HPV em Uberlândia

A vacina contra o HPV está disponível gratuitamente nas unidades de saúde de Uberlândia para meninas de 9 a 14 anos, meninos da mesma faixa etária e grupos específicos, como pessoas imunossuprimidas. A imunização integra o calendário nacional e especialistas recomendam sua aplicação para reduzir os riscos de câncer de colo do útero, pênis, ânus e orofaringe.

O compartilhamento de informações enganosas pode prejudicar a adesão à vacina e comprometer a proteção coletiva. O imunizante passou por rigorosos testes clínicos e é amplamente utilizado em diversos países com resultados positivos na redução de infecções pelo vírus.

Atenção às fake news

A Secretaria de Saúde de Uberlândia recomenda que a população busque informações apenas em fontes confiáveis, como os sites do Ministério da Saúde, da Prefeitura e de instituições médicas reconhecidas. Caso tenha dúvidas sobre a vacina, é importante procurar um profissional de saúde para esclarecimentos.

Se receber mensagens suspeitas sobre vacinas ou qualquer outro tema de saúde, evite compartilhar antes de verificar a veracidade da informação. Combater a desinformação é essencial para garantir que mais pessoas tenham acesso a cuidados de saúde baseados na ciência.