Um adolescente de 17 anos ficou tetraplégico após ser atingido por um tiro disparado pelo patrão durante uma confraternização de trabalho em uma fazenda na zona rural de São Gotardo, no Alto Paranaíba.
O disparo aconteceu no fim de dezembro de 2024. A bala teria ricocheteado e acertado o pescoço do jovem.
Ele ficou internado por mais de dois meses no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, onde recebeu o diagnóstico de tetraplegia.
A condição o impede de movimentar os braços e as pernas, exigindo cuidados intensivos e contínuos.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil como lesão corporal gravíssima. A arma do patrão foi apreendida.
A Justiça determinou o pagamento de pensão mensal à família da vítima, decisão que considerou o impacto físico e emocional permanente na vida do adolescente.
A juíza responsável afirmou que o jovem perdeu a autonomia e a capacidade de exercer atividades básicas da vida cotidiana.
A mãe do adolescente deixou o emprego como professora para cuidar do filho em tempo integral.
Sem renda fixa, a família enfrenta dificuldades para arcar com fraldas, alimentação especial, medicamentos e adaptações necessárias à nova realidade do jovem.
Agora, a mãe do jovem busca uma vaga na Rede Sarah em Belo Horizonte, que possui unidades especializadas em reabilitação neurológica e ortopédica.
O objetivo é que o jovem tenha acesso ao tratamento adequado para suas necessidades de recuperação, aproveitando os serviços especializados oferecidos pelos hospitais da rede.