A Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de Homicídios, em ação conjunta com a Polícia Militar, por intermédio dos militares do 32º Batalhão de Polícia Militar, elucidou em poucas horas o homicídio ocorrido na madrugada de hoje (04), na Rua Itabira, no bairro Daniel Fonseca, em Uberlândia.
O corpo da vítima, de 26 anos, foi encontrado dentro de um veículo estacionado próximo ao campo de futebol do bairro. A vítima apresentava ferimento de arma de fogo na região axial, com indícios de disparo realizado de curta distância.

A perícia da Polícia Civil compareceu ao local, recolheu vestígios da cena do crime, assim como Investigadores da Delegacia de Homicídios, que deu início às investigações em parceria com equipes do Tático Móvel da Polícia Militar.
Durante os levantamentos iniciais, a mãe da vítima informou que, pouco antes do crime, o filho havia marcado um encontro por meio de um aplicativo de mensagens com uma mulher, supostamente garota de programa, posteriormente localizada pelas equipes policiais.
A partir de diligências conjuntas, a polícia localizou a suspeita acompanhada de um indivíduo do sexo masculino, em uma residência na Rua Mangabeira, onde ambos foram entrevistados. Inicialmente negaram envolvimento, mas acabaram confessando que o encontro com a vítima foi marcado a pedido do namorado da suspeita.
De acordo com as declarações colhidas, o namorado utilizou o telefone da garota de programa para combinar o encontro com a vítima. Após a vítima buscar a mulher, o namorado e um amigo deslocaram-se até o local armados, surpreendendo a vítima dentro do veículo e efetuando o disparo fatal. Os suspeitos relataram ter fugido levando a chave e o celular da vítima, que posteriormente foram jogados em um rio.
Os suspeitos confessaram o crime e um deles indicou o local onde havia deixado a arma, posteriormente não encontrada. Eles alegaram que o homicídio foi motivado por uma desavença anterior com a vítima.

Com base nas provas e confissões colhidas, a autoridade policial lavrou o Auto de Prisão em Flagrante dos investigados, todos presos pelo crime de homicídio qualificado.
A Polícia Civil de Minas Gerais segue com as investigações para localizar a arma utilizada no crime e esclarecer eventuais participações de outros envolvidos.


