Polícia conclui que vendedor de trufas agiu em legítima defesa ao matar homem durante briga em Uberlândia

Foi encerrada a investigação da Polícia Civil sobre a morte de um homem em situação de rua ocorrida no dia 10 de abril, na Avenida Afonso Pena, no Centro de Uberlândia.

O vendedor ambulante envolvido na ocorrência não será indiciado por homicídio, pois teria agido em legítima defesa.

O episódio teve início quando o ambulante foi surpreendido por um homem que, segundo o inquérito, apresentava comportamento agressivo.

As autoridades tiveram acesso a imagens de câmeras de segurança que registraram o momento em que o indivíduo, segurando uma pedra, persegue o vendedor. Antes disso, o mesmo homem teria chutado os doces expostos na calçada, o que intensificou a discussão.

A vítima do esfaqueamento, um homem de 34 anos, já possuía antecedentes criminais e, conforme apontado pela investigação, era usuária de drogas.

Testemunhas e imagens reforçaram a versão de que o ambulante apenas reagiu à ameaça que sofreu.

Com base nos elementos colhidos, a Polícia Civil concluiu que o comerciante agiu para proteger a própria vida.

O caso foi encerrado sem pedido de indiciamento, e a autoridade policial responsável solicitou a revogação da prisão do suspeito, que segue detido desde o flagrante no Presídio Professor Jacy de Assis, à espera de uma decisão da Justiça.

A análise agora segue com o Poder Judiciário, que deverá avaliar se acata o pedido de liberdade com base no entendimento policial sobre os fatos.