STALKING: Justiça concede prisão domiciliar a mulher acusada de perseguir médico em Ituiutaba

A artista plástica Kawara Welch, de 24 anos, deixou no último domingo, 20, a Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. Isso ocorreu após ter sua prisão preventiva convertida em prisão domiciliar pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A Justiça acusa Kawara Welch de perseguir reiteradamente um médico residente em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro.

Restrições à acusada de Stalking

A decisão judicial impôs uma série de medidas restritivas. Entre elas, Kawara está proibida de se aproximar da vítima ou de seus familiares, seja pessoalmente ou por qualquer outro meio de contato, incluindo redes sociais e comunicação por terceiros. Também está vedada de divulgar qualquer conteúdo relacionado ao médico e sua família. Além disso, não pode utilizar ou compartilhar dados pessoais dos envolvidos.

Além disso, a jovem deve permanecer em recolhimento domiciliar integral aos fins de semana e feriados. Ademais, deve cumprir o recolhimento noturno nos dias úteis, das 20h às 6h. Caso precise se ausentar da comarca de Ituiutaba por mais de sete dias, deverá obter autorização judicial prévia.

Ela estava presa desde 8 de maio de 2024. Antes disso, a polícia a considerava foragida desde março de 2023, quando as vítimas começaram a registrar os primeiros boletins de ocorrência. Ao todo, a Polícia Civil contabilizou mais de 40 registros relacionados ao caso, que culminaram em sua prisão pelo crime de stalking. O Código Penal Brasileiro tipifica essa prática como perseguição reiterada que ameaça a integridade física ou psicológica da vítima, prevendo pena de seis meses a dois anos de reclusão.

Resumo do caso

Em maio de 2024, a Polícia prendeu preventivamente Kawara Welch Medeiros, artista plástica de 24 anos, após a acusação de que ela perseguia um médico de Ituiutaba. Desde março de 2023, a Polícia Civil registrou mais de 40 boletins de ocorrência envolvendo a jovem. O caso foi enquadrado como crime de stalking. Após quase um ano detida em Uberlândia, Welch teve a prisão convertida para domiciliar. No entanto, foram impostas medidas cautelares severas.