
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou neste sábado (1º) que o Estado “não vai ser quintal de terrorista”, após a morte de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) em confronto com a Polícia Civil no município de Prata, no Triângulo Mineiro.
Segundo o governador, a ação foi resultado de uma operação de inteligência que localizou o criminoso, conhecido como Jagunço, apontado como chefe da facção na região.
“A Polícia Civil de Minas deu uma resposta dura ao crime. O líder do PCC, conhecido como Jagunço, morreu em confronto com a nossa polícia, e três comparsas foram presos no Triângulo Mineiro”, afirmou Zema em publicação nas redes sociais.
O governador também informou que determinou o reforço da segurança nas divisas de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, em resposta a ações criminosas atribuídas a facções que atuam em estados vizinhos.
“Minas não vai ser quintal de terrorista”, disse.
De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito era considerado de alta periculosidade e estava foragido desde 2023. Ele era investigado por comandar o tráfico de drogas, ordenar homicídios e liderar o chamado “tribunal do crime”da facção na região.
Após levantamentos de inteligência, os agentes localizaram o homem em uma propriedade rural na região do Monjolinho, zona rural de Prata, onde ele se escondia com outros integrantes do grupo.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os criminosos reagiram com disparos de arma de fogo. Houve troca de tiros, e Jagunço foi baleado. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Três suspeitos foram presos em flagrante. No local, os policiais apreenderam armas de fogo de diferentes calibres e duas motocicletas, sendo uma delas com chassi e motor adulterados.
O caso foi divulgado inicialmente pelo Regionalzão na sexta-feira (31).


