Banhista sofre princípio de afogamento em clube de Ituiutaba

Da Redação 

Por volta das 15:00hs deste dia 04 de janeiro, os bombeiros do 7º Pelotão de Bombeiros Militar foram acionados para o atendimento a uma vítima de afogamento em um clube de Ituiutaba.
Segundo informações um jovem de aproximadamente 16 anos estava nadando na piscina do clube quando por motivos desconhecidos começou a se afogar. Segundo informações de familiares ele havia se alimentado momentos antes de entrar na água.
Ao ver o jovem se afogando um salva-vidas do clube entrou na piscina e iniciou o salvamento a vítima, enquanto outras pessoas acionavam os bombeiros através do telefone 193. De imediato os bombeiros deslocaram para o local em duas viaturas para prestarem os primeiros socorros ao paciente.
Quando os bombeiros chegaram ao clube, o rapaz encontrava-se fora da água, sendo atendido pelo salva vidas do local e por um bombeiro que estava ali de folga com a família. Rapidamente os militares prestaram os primeiros socorros a vítima que apresentava sinais vitais mas estava inconsciente.
Logo em seguida o paciente foi imobilizado e levado para o pronto socorro municipal, sendo monitorado durante todo o transporte.

Afogamentos, bombeiros fazem alertas!

Neste período do ano, a tendência é que a temperatura aumente gradativamente, fato que leva as pessoas a procurarem clubes, parques, lagos e rios para se refrescarem.
Os bombeiros alertam sobre alguns cuidados que devem ser tomados, pois para que o afogamento ocorra nem sempre é necessário grande quantidade de água. Na maioria dos casos, o acidente ocorre de forma silenciosa, o que dificulta o salvamento.
 
 

CUIDADOS ESPECIAIS:

Bebes e Crianças:
Nesta faixa etária são comuns os afogamentos em Clubes, Piscinas Infantis, banheiras, Caixa d’água, máquinas de lavar e até mesmo em baldes.  Ocorre que quando o bebe está começando a engatinhar e ficar em pé ele, por curiosidade, quer ver o que existe dentro destes locais, o que pode ocasionar uma queda lá dentro sem condições de reação.
Quanto às crianças, elas não possuem discernimento e noção do que estão fazendo e do perigo que estão correndo, e adentram em piscinas que não são compatíveis com sua idade. O que pode causar o afogamento. Deste modo quando se trata de crianças, é preciso ter sempre um responsável por perto, mesmo o local sendo raso, pois uma pequena distração pode ser fatal
Adolescentes e Jovens:
No caso dos adolescentes e dos jovens os afogamentos ocorrem principalmente em piscinas, córregos, rios e represas, a maior preocupação com relação a eles está ligada as aventuras e brincadeiras dentro d’água. Estas pessoas são movidas pelo desafio e no intuito de se mostrarem corajosos tentam ultrapassar seus próprios limites o que ocasiona os afogamentos. Nesta faixa etária além dos afogamentos ocorrem também os acidentes na água. Os adolescentes costumam saltar “de ponta” em piscinas e rios, o que pode ocasionar uma colisão da cabeça contra o fundo do local, provocando uma lesão na coluna cervical o que pode deixar a vítima paraplégica ou até mesmo tetraplégica.
Com relação a natação em córregos e rios, existe uma preocupação especial com relação a movimentação do fundo do rio, pois com a movimento das águas um local onde há poucos dias permitia que as pessoas nadassem tranquilamente, com o passar dos dias ele se tornou muito fundo. Do mesmo modo, o local onde anteriormente era permitia natação agora está muito raso, o que pode provocar acidentes caso as pessoas saltem dentro d’água.
 
Adultos:
Com relação aos adultos, a maior incidência de afogamentos ocorrem em rios, lagos e represas. Na maioria dos casos as vítimas estavam pescando ou realizando passeio em barcos, lanchas ou moto aquáticas. Nestes casos os afogamentos ocorrem principalmente pelo uso de bebidas alcoólicas e/ou pela falta do uso do colete salva vidas. Em alguns casos os barcos tombam dentro d’água e as vítimas não conseguem nadar até um local seguro.

COMO EVITAR OS AFOGAMENTOS

Escolha do local para nadar

• Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa, desde que ela o acompanhe.
• Não ultrapasse faixas e placas de avisos.
• Não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas.
• Procure sempre local onde existe a presença de Guarda-Vidas, ou o Corpo de Bombeiros.

Mudança de comportamentos

• Evite nadar sozinho;
• Não tome bebida alcoólica antes de entrar na água;
• Não se afaste da margem;
• Não salte de locais elevados para dentro da água;
• Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
• Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo;
• Evite brincadeiras de mau gosto (“caldos”, “trotes”, “saltos”);
• Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas;
• Não abuse se aventurando perigosamente;
• Não deixe as crianças sozinhas;
• Evite navegar com carga em excesso;
• Só deixe entrar na embarcação pessoas usando coletes salva-vidas;
• Não entre na piscina para nadar após as refeições.

Quando alguém pratica atividade física logo depois de comer, o organismo envia mais sangue para os músculos que estão em movimento e diminui a quantidade que ajudaria na digestão. Isso pode provocar enjoos, vômito e mal-estar, já que a digestão fica mais lenta. Se estiver na água, por exemplo, pode desmaiar e até se afogar.
Para não correr riscos, os especialistas recomendam esperar, no mínimo, uma hora e meia para poder nadar ou praticar atividade física. No entanto, o tempo depende do alimento ingerido. Quem come carne, feijoada ou outro prato de difícil digestão, deve esperar pelo menos duas horas para entrar na piscina ou brincar. Com informações do Corpo de Bombeiros.

EM CASO DE EMERGÊNCIA LIGUE 193!

BOMBEIRO, O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS