O chamado “trote” no sistema estadual de educação pode mudar de conceito. Em lugar de agressões físicas, psicológicas e morais que invariavelmente provocam constrangimento nos alunos novatos, seriam feitas atividades solidárias que promovam a integração entre calouros e veteranos. É o que propõe o Projeto de Lei (PL) 4.771/13, da deputada Maria Tereza Lara (PT) e do deputado Marques Abreu (PTB), que recebeu, nesta quinta-feira (12), parecer de 1º turno favorável na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
De acordo com a lei, os estabelecimentos de ensino deverão divulgar o conteúdo das ações solidárias durante a primeira semana do período letivo. O projeto sugere, também, a revogação da Lei 13.818, de 2001, que proíbe a prática do trote e de atividade violenta nas “calouradas” realizadas em instituições estaduais de ensino.
Na opinião do relator, o deputado Bosco (PTdoB), o projeto traz outras inovações, como a promoção do chamado “trote solidário”, nos quais os calouros e veteranos se envolvem em atividades de caráter social, como doação de sangue e visitas a orfanatos, entre outras.
O Tempo
Trote violento pode ser proibido na rede estadual de MG
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