A plataforma de transporte Uber anunciou nesta terça-feira (28) o lançamento de uma nova funcionalidade que permite ao usuário escolher exclusivamente motoristas mulheres para suas viagens. A iniciativa busca atender à crescente demanda por mais opções de segurança, conforto e personalização no trajeto urbano.
Segundo comunicado da empresa, a ferramenta — disponível em alguns mercados selecionados como fase inicial — já permite marcar nas configurações do aplicativo que a corrida aconteça apenas com motoristas mulheres. A empresa destaca ainda que, ao mesmo tempo, as motoristas terão a possibilidade de optar por atender exclusivamente passageiras mulheres, ampliando sua flexibilidade e promovendo um ambiente de trabalho mais inclusivo.
Em nota, a Uber afirma que a função “não se trata de uma medida de segurança, mas de liberdade de escolha”. A ideia é que, ao oferecer essa opção, mais mulheres sintam-se motivadas a se tornar condutoras na plataforma, aumentando a representatividade no setor. Dados recentes indicam que em muitos locais apenas uma fração minoritária das motoristas são mulheres, o que reforça a necessidade da iniciativa.
A empresa reforça que a nova opção — sem custo adicional para a passageira — já está em fase de testes e pode ter disponibilidade limitada conforme a demanda e o número de motoristas habilitadas na região. A expansão para outras cidades será considerada de acordo com o desempenho do piloto.
Para a passageira interessada em ativar a opção, basta entrar no aplicativo da Uber, acessar a seção de preferências de corrida e ativar a configuração “motorista mulher”. Em seguida, o sistema passará a buscar apenas motoristas com esse perfil, quando disponíveis. Caso não haja motoristas qualificadas no momento, a corrida poderá ocorrer normalmente sob as condições padrão.
O lançamento reforça uma tendência global de plataformas de mobilidade que buscam adaptar seus serviços para perfis específicos de usuários e aumentar a diversidade de condutoras. Resta observar como o mercado brasileiro — e em especial as cidades do interior, onde a participação feminina ainda é menor — reagirá à novidade e quais impactos isso poderá trazer para a oferta e a demanda.


