Caramujo africano tira sossego de moradores Tijucanos

Caramujo Africano

Infestação do molusco é verificada em vários bairros de Ituiutaba 


Com seus quintais repletos de caramujos, moradores de Ituiutaba estão assustados e sem saber o que fazer com os moluscos que invadem as casas, plantas, ruas e calçadas. Segundo o trabalhador Eder Pedro, morador do bairro Tupã, a invasão começa junto com as chuvas.

 Só no terreno vago ao lado de sua casa, Eder afirma que recolhe, diariamente, mais de 40 unidades da espécie. “Normalmente jogo sal para matar, mas eles se reproduzem muito rápido. Então não consigo resolver o problema”, relata o trabalhador.

Entre os vizinhos, a realidade não é diferente. O agricultor Roberto Alves, dono de uma horta localizada no bairro, conta que os moluscos começaram a dar prejuízo. “Eles comem as folhas das hortaliças, além de aumentar o risco de doenças. Tento matar, mas não sei como acabar com eles, que dominam cada vez mais minha horta”, relata o agricultor.

 

Origem

A espécie, nativa do leste e nordeste africano, chegaram ao Brasil na década de 80 como alternativa econômica. A ideia inicial seria comercializá-lo a um preço inferior ao do escargot, que os franceses consideram uma iguaria gastronômica. Como não foram aceitos pelos restaurantes, os bichos acabaram jogados no meio ambiente e se espalharam pelo País.

Diferente do verdadeiro, o conhecido “falso-escargot” ou “caramujo africano” pode alcançar 15 centímetros de comprimento e pesar até 400 gramas.

 

O que fazer

– Compre Lesmicidas em lojas agropecuárias como (Ruralpec e Esteio Rural)

– Cate os caramujos manualmente, sempre com luvas descartáveis ou sacos plásticos nas mãos para evitar a transmissão de doenças.

– Deve-se esmagar e enterrar o molusco em covas com cal virgem. O cal evita a contaminação do solo e do lençol freático.

– Não jogue substâncias tóxicas nos caramujos, pois podem matar outros animais e não use fogo, pois pode causar acidentes.

– De acordo com o CCZ da cidade os caramujos mortos podem ser colocados em sacos resistentes e posteriormente no lixo.

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