A criança de 4 anos foi atropelada, junto com a mãe, no mês de novembro, na região Leste de Belo Horizonte e um mês após o atropelamento e morte da filha de 4 anos, a atendente de telemarketing Amanda Franciele Barroso, 20 anos, decidiu entrar na Justiça contra o Estado de Minas Gerais. Motivo da ação está relacionada a uma fotografia da menina dentro do Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte que está circulando pelo aplicativo WhatsApp.
A pessoa que fez isso, infelizmente, não vai aparecer, mas é um absurdo. Vou mover uma ação contra o Estado”, garantiu.
Amanda e a filha foram atropeladas, próximo à casa delas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista de um Fiat Uno teria perdido o controle da direção e atingido as vítimas. Com o impacto, a menina teve esmagamento de crânio e morreu no local. A mãe foi levada para Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, com fraturas na tíbia e na fíbula.
O condutor A.S.N., 50 anos, não possuía carteira de habilitação e disse aos policiais militares no dia do acidente que tinha bebido “duas cervejas”. segundo a Segundo informações da Polícia Civil, o homem está detido no Presídio de São Joaquim de Bicas I.
A foto chegou até um irmão de Amanda. Os conhecidos dela tem a impedido de ver a imagem, que afirmam ser muito forte. “Quando fiquei sabendo, me senti muito mal. Eles não imaginam a dor que estou sentindo por ter perdido a minha filha. Acho que nenhuma mãe merecia isso”, desabafou.
Por meio da assessoria de imprensa, a direção do IML informou que assim que tomou ciência do fato entrou em contato com a Corregedoria da Polícia Civil, que está averiguando o caso.
A criança completaria 05 anos no dia 31 de dezembro. Amanda permanece em repouso, em fase de recuperação dos movimentos das pernas.