Dos cinco mortos na chacina ocorrida por volta das 17 horas desta segunda-feira (19) em Paranhos – MS, está confirmado a morte de: Bruno Vieira de Oliveira, de 26 anos, que morava na cidade. Mohamed Youssef Neto, de 31 anos, residia em Ituiutaba, Arnaldo Andres Alderete Peralta, 32 anos e Rodrigo da Silva,28, eram moradores de Ypejhú Canindeyú cidade paraguaia que faz fronteira com Mato Grosso do Sul. A Polícia não informou oficialmente onde morava Denis Gustavo, de 24 anos, que morreu no hospital em Amambai para onde foi encaminhado.
Morreram no local da chacina, na rua Marechal Deodoro, em frente da Padaria Bahamas, Bruno Vieira; Mohamed Youssef Neto, o Jarrão e Rodrigo da Silva. Não resistiu ao ferimento e morreu no hospital da cidade, Arnaldo Andres.
Socorridos com vida e encaminhados para fora de Paranhos, foram Denis Gustavo (que morreu logo depois de ser atendido no hospital em Amambai) Anderson Cristiano, 27 anos e Diego Zacarias Aldetete Peralta (26 anos), irmão de Arnaldo Pereira, levado de avião em estado grave. Emerson Lopes, cliente da padaria, levou um tiro de raspão e está fora de perigo, segundo o site Internacional News.
Segundo informação obtidas pelo Campo Grande Newsjunto ao DOF (Departamento de Operações de Fronteira), que deslocou equipes para Paranhos para conduzir as investigações, apenas uma das vítimas, entre os cinco mortos, seria o alvo dos atiradores que, a bordo de uma caminhonete de cor preta, provavelmente modelo Hillux, teriam feito pelo menos 100 disparos de fuzil.
Este homem (de quem a polícia prefere não revelar a identidade) era um dos líderes do tráfico de drogas na cidade que faz fronteira seca com Ypehú, no lado Paraguai. Ele teria como negócio de fachada um lava-jato que fica justamente ao lado da padaria onde estava para tomar um lanche.
Neste momento os atiradores passaram em frente ao estabelecimento, fizeram os disparos e acabaram atingindo todos que estavam por lá. Tudo leva a crer que a chacina é mais um episódio na guerra dos traficantes pelo controle do tráfico de drogas na fronteira. Estes confrontos resultaram em várias mortes nas últimas duas semanas em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
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