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Professores convocam trabalhadores para manifestação contra Reforma da Previdência neste sábado

Adelino Júnior

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Os professores da rede estadual de ensino estão organizando uma manifestação para amanhã, no período da manhã. A concentração será em frente a Escola Estadual João Pinheiro, na avenida 20 com a 17, a partir das 8h. “A partir das 9h, sairemos caminhando pelas ruas da cidade em protesto”, afirma o diretor regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Sidnei Marquesi.
O momento é oportuno para que os trabalhadores da educação protestem contra a Reforma da Previdência Social, proposta pelo presidente Michel Temer. O posicionamento contra a reforma também foi adotado por diversos sindicatos nacionais, que participaram da paralisação geral no dia 15 de março e que também estão sendo chamados para o protesto.
“É questão de sobrevivência da dignidade da aposentadoria. É uma reforma que atinge toda a classe trabalhadora, independente de ideologia ou afinidade partidária. Inclusive os jovens, que não terão mais emprego, caso a reforma seja aprovada”, ressalta Sidnei.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Município de Ituiutaba (Sintemi), José Rafael Rosa, destaque que, entre os impactos citados pelo professor é que, para ter direito à aposentadoria, o trabalhador terá que contribuir 49 anos, elevando a idade de aposentar para mais de 70 anos, sendo que a expectativa de vida do brasileiro, em média, hoje, é de 73 anos. “A reforma atinge de forma profunda os direitos conquistados por trabalhadores e coloca em situação de risco social. O pior de tudo é a grande falácia desse Governo, mentindo que há um rombo na previdência, o que já foi comprovado pelo sindicado de fiscais contabilistas que não há prejuízo, mas sim, um superavit, como no ano passado, que foi de R$ 11 bilhões”, destacou.

Reivindicações dos Professores do Estado

De acordo com Sidnei, também está sendo colocado em pauta, reivindicações dos trabalhadores do estado, na educação, a nomeação dos aprovados nos concurso de 2011 e 2014, a realização de novos concursos para contratação de profissionais para todos os cargos, o pagamento do prêmio de produtividade que não está sendo feito desde 2013, e o pagamento do reajuste dos salários retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016. “Ocorre que, a data base do nosso reajuste salarial é janeiro e, no ano passado, o Governo reajustou nosso salário em 11,65% somente em abril, e a diferença salarial dos meses anteriores não foi paga”, afirma.
De acordo com José Rafael, com relação ao reajuste do piso deste ano, o Governador Fernando Pimentel ainda não enviou o projeto de lei para a Assembleia Legislativa. “A proposta é de reajuste de 6,34% e, a data base para esse reajuste do magistério, conforme o artigo 5 da Lei federal de 11.738, é sempre janeiro, o que não tem acontecido nos últimos anos”.
Outra revindicação da categoria, diz respeito ao congelamento da carreira dos professores. Ocorre que, de acordo com ele, os professores que têm pós-graduação não estão conseguindo  entrar com o processo para ter progressão na carreira, que está congelada desde o governo de Antônio Anastasia.
(Jaqueline Barbosa)

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