Alerta: cresce infestação do mosquito transmissor da dengue em Ituiutaba

O índice de infestação predial pelo mosquito Aedes aegypti, de acordo com o quarto levantamento do ano realizado pelos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses de Ituiutaba registrou a marca de 4% e acendeu a luz de alerta sobre a necessidade de ações mais diretas no combate à proliferação do mosquito. As orientações iniciais são de cuidados redobrados e preventivos por parte da comunidade, a partir deste mês, início do período chuvoso e propício ao surgimento de criadouros. No terceiro levantamento do ano ocorrido no mês de agosto, o índice foi de 1,6%.

“A prevenção é a arma mais eficiente contra a dengue. E a melhor forma de se evitar a doença é combatendo os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor. Diariamente, se a população gastar dez minutinhos vistoriando os quintais e todos os locais das casas onde possa haver água parada, será mais fácil eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti”, explica chefe do Setor de Controle de Endemias, Paulo Sérgio Oliveira.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, este estudo ocorreu entre os dias 15 e 18 de outubro e foram pesquisados de 2.519 imóveis urbanos localizados em 34 bairros: Carvalho, Lagoa Azul II, Distrito Industrial, Canaã, Paranaíba, Novo Tempo, Jardim do Rosário, Satélite Andradina, Eldorado, Residencial Marcondes, Bela Vista, Alvorada, Independência, Natal, Junqueira, Buritis, Jerônimo Mendonça, Drummond, Ipiranga, Morada do Sol, Marta Helena, Centro, Progresso, Setor Norte, São José, Brasil, Platina, Nova Ituiutaba, Maria Vilela, Sol Nascente, Universitário, Nadime Derze, Pirapitinga e Setor Sul.
Conforme Resolução do Ministério da Saúde, os municípios são obrigados a realizaram periodicamente, o levantamento de infestação por Aedes aegypti. Os dados coletados são enviados à Secretaria de Estado da Saúde e posteriormente ao Ministério da Saúde. Estes questionários devem ser utilizados como ferramenta para direcionamento e qualificação das ações de prevenção e controle do mosquito.
A proposta é que municípios com mais de dois mil imóveis realizem o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), enquanto que as cidades com menos de dois mil imóveis terão de fazer o Levantamento de Índice Amostral.

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