"Avô" é acusado de abusar de criança em Iturama há mais de sete anos; PC investigará o caso

A Polícia Civil em Iturama na última segunda-feira, 29 de abril, recebeu denúncia de uma solicitante que relatou que ao chegar em sua residência viu alguém saindo do local. Em decorrência, a mulher perguntou para sua filha, menor de 12 anos, de quem se tratava e ela disse ser um namorado, o qual era de desconhecimento dos pais.

Os pais conversaram com a filha e questionaram se os dois já teriam mantido relação sexual e a filha relatou que “sim”. A solicitante procurou um policial militar para uma orientação mais precisa e foi orientada a procurar o Conselho Tutelar.

Diante às orientações do conselho tutelar, os pais procuraram o namorado, o qual pediu desculpas e disse que de fato teria feito relação sexual com a menor, porém não seria ele que tivesse tirado a virgindade da vítima. Questionada sobre quem seria o autor, depois de muita relutância, devido ao fato da mãe ser acometida de depressão e epilepsia, a adolescente contou para a mãe que teria sido seu avô (padrasto da mãe).

A menor relatou que desde a data do fato, quando tinha 5 (cinco) anos de idade, era abusada (penetração consumada tanto vaginal, quanto anal e sexo oral) pelo avô, tanto nas dependências da casa, quanto no curral, pasto e quando saía de carro com o autor. O abuso teria se estendido até a idade de 10 anos.

Perguntado o motivo da vítima nunca ter revelado sobre o fato, ela respondeu que o autor a ameaçava com faca no pescoço dizendo que mataria a mãe da vítima. A família nunca desconfiou das atitudes do avô.

A mãe relatou que sua filha menstruou pela 1ª vez aos 6 anos de idade e contou que a filha não consegue segurar a vontade de evacuar. Os pais relataram que isso possa ser trauma das penetrações anais que a vítima sofreu.

A Polícia Civil investigará o caso.

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