A Operação Fim da Rota foi deflagrada na última terça-feira, 26, no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. Mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado – Gaeco, que prendeu 28 pessoas em Rio Brilhante, Ponta Porã, Três Lagoas, Dourados e Antônio João, em Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, duas pessoas foram presas em Uberlândia.
A informação é de que a droga seria traficada para Minas Gerais e abasteceria os municípios de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Araxá e Ituiutaba. A quadrilha operava a rota Ponta Porã/Uberlândia, com maconha produzida no Paraguai.
Segundo informou a coordenação do Gaeco em Uberlândia, a operação foi feita pela equipe do MS com apoio do grupo em Uberlândia. Um dos mandados foi cumprido no Presídio Professor Jacy de Assis, onde o investigado estava preso.
A outra prisão foi no Bairro Morada dos Pássaros, de uma pessoa do sexo feminino, que não teve idade informada. Ainda conforme o Gaeco, documentos e celulares foram apreendidos.
Histórico
Na última sexta-feira, 22 de maio, um dos líderes da organização criminosa trocou tiros com policiais e acabou morto em uma perseguição que aconteceu na rodovia MS-462.
O traficante seguia em uma caminhonete Ford/Ranger roubada com direção ao Paraguai, quando recebeu ordem de parada. Ele fugiu e durante a perseguição atirou na direção da viatura policial. Durante a fuga, perdeu o controle da direção e caiu na ribanceira. Durante a troca de tiros ele foi atingido com um tiro de fuzil, mas morreu ao dar entrada no hospital de Maracaju.
É o segundo integrante que morreu após trocar tiros com a polícia. Em 1º de novembro do ano passado, ação conjunta de policiais militares de Goiás e Minas Gerais apreendeu carga de maconha que estava sendo levada para Uberlândia. Na ação, Rafael Colares, que escoltava a carga transportada em uma Fiat/Strada roubada, teria atirado na direção dos policiais, que revidaram. Ferido, ele morreu na hora.
“Fim da Rota” – O nome da operação se deve à prisão de todos os membros da organização.
Fonte: A Crítica