Desde novembro de 2017, o apoio aos pequenos produtores e o fomento ao agronegócio alcançaram um novo patamar com a implantação do Programa de Desenvolvimento de Novos Negócios Rurais, o Novo Agro. Elaborado pelas Secretarias Municipais de Agropecuária, Abastecimento e Distritos; e Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, mais de duas mil pessoas foram beneficiadas pelas ações desde então. A iniciativa fomenta negócios em seis pilares: Agroecologia, Agroindústria de Pequeno Porte, Avicultura Caipira, Piscicultura, Gastronomia e Turismo Rural.
A novidade agora será a entrega do “Selo Novo Agro” em um evento promovido pela Prefeitura de Uberlândia neste mês. A iniciativa irá certificar os produtores participantes do programa, que, desde o seu lançamento, cumpriram com todas as normas e ações para ser profissionalizarem, agregando valor aos seus empreendimentos e incentivando que outros produtores sigam o mesmo caminho.
“Presenciar o desenvolvimento do produtor, o aumento da renda e a geração de empregos é o melhor resultado que a gente pode ter. O Novo Agro é reconhecido pela sua extensão, já que a gente acompanha o produtor desde a escolha da atividade até a regularização e comércio do produto, e o selo Novo Agro vem para certificar os produtores que, desde 2017, estão seguindo as ações e hoje estão aptos a comercializarem de forma legal seus produtos”, destacou a secretária de Agropecuária, Abastecimento e Distritos, Walkiria Naves.
Todas as atividades propiciaram uma atuação mais profissionalizada dos produtores uberlandenses. O programa já alcançou inúmero resultado e rendeu ao prefeito Odelmo Leão o Prêmio Sebrae de Prefeito Empreendedor.
Conheça mais sobre os pilares:
– Agroecologia: Esta técnica consiste em um sistema de produção que elimina o uso de agrotóxicos e adubos sintéticos, prezando por práticas totalmente naturais no cultivo. Neste pilar, foram implantados 23 sistemas agroflorestais, que só foram possíveis através de capacitações, visitas à propriedade de outros municípios e workshops.
– Agroindústria: Queijo artesanal, requeijão, doces e inúmeros outros produtos tão comuns na mesa da população só são obtidos graças à agroindústria, que é a transformação de matérias-primas obtidas pelas atividades agrícolas, florestais ou agropecuárias em novos produtos. Neste pilar, o foco da Prefeitura é melhorar a qualidade higiênico-sanitária das iguarias, auxiliar os produtores no processo de regularização para diminuir o comércio de mercadorias clandestinas, fomentar novos mercados à agricultura familiar e de pequeno porte, promover melhorias nos rótulos e agregar valor aos itens.
– Avicultura Caipira: Esse é o mais recente pilar inserido no programa Novo Agro. A inclusão do ramo aconteceu devido à importância do frango caipira para a economia regional e o volume de comercialização dos ovos e da carne. Em pouco mais de um ano de atividades, foram 186 produtores atendidos, 193 visitas realizadas e 37 plantéis legalizados.
– Piscicultura: Uma nova legislação, reabertura de um centro de pesquisa e capacitações gratuitas. Essas foram algumas das conquistas que beneficiaram dezenas de produtores de peixe.
– Gastronomia: A riqueza da culinária mineira é reconhecida pela sua alta qualidade e diversidade. Por isso, a Prefeitura tem feito uma série de eventos para valorizar as delícias regionais. O Mercado Municipal, um dos pontos turísticos mais tradicionais da cidade, sediou três edições do Circuito Gastronômico, que teve objetivo de fomentar a cozinha local por meio da elaboração de receitas típicas utilizando ingredientes fornecidos por produtores cadastrados. A cada edição, um ingrediente foi o grande protagonista- são eles: queijo mineiro, pescado e o frango caipira.
– Turismo rural: Uma extensa área verde, recursos hídricos e estabelecimentos especializados em lazer fora do ambiente urbano são alguns dos atrativos de Uberlândia. Depois de ser excluído do Mapa do Turismo Brasileiro em 2016, o município voltou a figurar no documento oficial que reúne os principais atrativos do país. Entre as ações da gestão está a catalogação de atrativos, que mapeou os serviços e infraestruturas capazes de atrair pessoas para lazer ou negócios, como hotéis fazenda, pesque-pagues e restaurantes.