A história da cozinha mineira contada em diferentes páginas da Literatura é o mote da exposição “A Cozinha de Minas reluz como ouro”, no Hall de Entrada da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Com entrada gratuita, a exposição pode ser visitada de 1 a 30/9.
O recorte de obras que integram a exposição demonstra a diversidade gastronômica de Minas Gerais, ao colocar em evidência publicações que abordam tradições, modos e costumes do povo mineiro na cozinha. São 45 livros do acervo literário do equipamento e 19 folhetos produzidos pelo jornal Estado De Minas sobre mostras de roteiros gastronômicos no território mineiro. Destaque, no percurso expositivo, para livros de receitas de cozinheiras famosas e personalidades ligadas à cozinha mineira, como Dona Lucinha e Maria Stella Libanio, mãe do escritor frei Betto; publicações sobre bares de Belo Horizonte; além de “Feijão, angu e couve”, famoso ensaio de Eduardo Freiro sobre a cozinha mineira.
A exposição também reúne obras atuais, como a que comemora os dez anos do “Festival Comida di Buteco” e o livro de receitas “Araxá põe a mesa”, e algumas raridades, como uma publicação com o cardápio oferecido a Olavo Bilac, quando o escritor visitou a capital em 1916. A obra foi impressa em português, algo raro para a época; além de um folhetim sobre um Concurso Agrícola de vinhos de 1895.
A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais integra o Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.