A finalidade é recuperar a área da vegetação ciliar. O trabalho, avaliado em mais de R$ 40 mil, foi executado no final de 2021, mas, em decorrência da chuva, precisou ser reforçado neste ano.
De acordo com o integrante da equipe socioambiental da Unidade de Serviço de Apoio Administrativo Oeste (USAO) Adilson Maia, na região existe um brejo. No entanto, em decorrência do plantio de lavouras na área, somado às fortes chuvas que atingiram o local nos últimos anos, um canal irregular se formou na área brejeira, fazendo com que a água do solo escoasse de forma muito rápida para o ribeirão. Assim, os minerais do solo foram carregados, o que deixou as raízes das árvores do brejo expostas, transformando a região em um manguezal. Esses fatores alteraram o equilíbrio da flora local.
Os danos à vegetação, além de refletirem no ecossistema, também interferiam na captação da Copasa, fazendo com que a unidade fosse paralisada sempre que a matéria orgânica em excesso, proveniente da área brejeira, chegasse ao local, tornando mais complexo o processo de produção. Para evitar a degradação da natureza e otimizar o tratamento da água de Santa Vitória, a companhia, por meio do Pró-Mananciais, construiu uma espécie de barramento, com pedras, sacas de areia e cascalho, conservando a água na região de brejo e impedindo o carreamento do solo pelo canal que se formou com a erosão. Ainda segundo Adilson, o trabalho não termina por aí.
“São três etapas e finalizamos a primeira agora. Ao longo do ano, duas novas barragens serão construídas para evitar a reincidência do transtorno. Vamos plantar ainda aproximadamente 4.500 mudas na região para conter a erosão”, afirmou. O local também será monitorado periodicamente.
