Na última sexta-feira, os Estados Unidos ofereceram ajuda para retirar da Ucrânia o presidente do país, Volodymyr Zelensky, em meio a onda de bombardeios e invasões que assolam o país. Porém, a oferta foi prontamente recusada pelo líder ucraniano. Segundo a agência internacional de notícias Associated Press, Zelensky teria dito: “A luta é aqui! Preciso de armas e munições e não de uma boleia”.
O presidente da Ucrânia já havia criticado a inércia dos Estados Unidos diante do confronto, ao dizer que “o país mais poderoso do mundo olha de longe”. Neste sábado, Zelensky se dirigiu à população ucraniana e pediu para não abaixarem as armas e defender seu país. “Estou aqui, não vamos depor as armas e defenderemos a Ucrânia”, disse em uma mensagem de vídeo publicada nas redes sociais.
A madrugada de sábado foi de intensos confrontos em Kiev, onde o exército russo tenta tomar o poder, porém com resistência das forças ucranianas. Segundo um porta-voz da presidência da Ucrânia, há expectativa que um cessar-fogo comece a ser negociado neste fim-de-semana e que o local de encontro estaria sendo discutido.
O terceiro dia de confrontos segue com relatos de fortes batalhas nos arredores de Kiev. Segundo o Reino Unido, a maior parte dos soldados russos está a 30 Km do centro da capital ucraniana e o espaço aéreo do país ainda não foi dominado.