Praga é identificada em plantações de Frutal, Planura e Iturama

O cancro cítrico é uma praga que afeta espécies e variedades de frutas cítricas de importância comercial. Com origem na Ásia, onde ocorre de forma endêmica nos países produtores, foi constatado pela primeira vez no Brasil em 1957. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), controla a doença nas plantações do Estado e verificou a presença de cancro cítrico em mudas no município de Frutal, Planura, Carneirinho, Campinha Verde, Iturama e Formoso. As plantas foram erradicadas e propriedades rurais são monitoradas.

O fiscal do IMA e engenheiro agrônomo Leonardo do Carmo, alerta os citricultores quanto ao manejo adequado para evitar disseminação da praga para outras regiões do Estado. “É importante que a cadeia produtiva se atente às normas sanitárias existentes”, reforça.

Os impactos estão relacionados à depreciação da qualidade da produção pela presença de lesões e queda prematura dos frutos, além da restrição do comércio para áreas livres da doença. “O IMA realiza os levantamentos sanitários em todo o Estado com a finalidade de detecção do cancro cítrico nos pomares, fiscalizando o processo de certificação fitossanitária de origem executado por profissionais autônomos”, esclarece.

As estratégias de controle do cancro cítrico dependem do status fitossanitário da praga na área de ocorrência. O controle parte do monitoramento dos pomares pelos engenheiros agrônomos treinados pelo IMA, que vistoriam as áreas para detecção de sintomas nos frutos.

“Estes profissionais nos comunicam imediatamente a situação para que as coletas de amostras sejam realizadas e medidas de eliminação dos focos estabelecidas. Já o controle para o convívio com a praga é adotado pelo produtor, conforme recomendação do engenheiro agrônomo. Dentre as medidas estão a utilização de quebra-vento e a higienização de caixarias e ferramentas”, enumera.

Considerando a dinâmica de mercado in natura de citros e o risco associado às pragas que ocorrem na cultura e que podem surgir durante a comercialização, o IMA verifica o trânsito destes produtos. “Nesse sentido, são realizados treinamentos periódicos junto aos servidores e profissionais autônomos”, destaca.

 

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