- ANÚNCIO -

Tortura e homicídio: polícia detecta vestígios de sangue em veículo usado para transportar vítima

Adelino Júnior

- CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE -

A Polícia Civil (PCMG) detectou, na última terça-feira (28) possíveis vestígios de sangue em veículo utilizado para transportar um homem vítima de tortura e homicídio na última segunda-feira (27), em Araxá. Segundo a Polícia Militar (PM), um empresário e dois funcionários atacaram a vítima por suspeita de roubo em estabelecimento. 

A perícia da PCMG fez testes de luminol no automóvel e recolheu as possíveis amostras de sangue para realizar testes laboratoriais. Segundo os policiais, os exames vão indicar se o material pertence a vítima de 31 anos. 

O empresário, apontado como mandante do crime, ainda não foi localizado. 

Relembre o crime

Um homem foi torturado e morto na noite da última segunda-feira (27), no bairro Silveria, em Araxá. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima era suspeita de cometer furtos a uma empresa da cidade. Dois funcionários do estabelecimento foram presos após confessarem ter praticado o crime a mando do patrão. O empresário também foi capturado pela PCMG. 

Os militares informaram que a vítima deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) já sem vida e com sinais de queimadura no pulso, lesões na face, tórax, joelho e queimaduras nas costas, aparentemente sendo provenientes de choque elétrico ou queimadura.

Ainda segundo a PM, ele era conhecido pelo consumo de drogas na cidade. 

Outra vítima também estava na unidade de saúde com ferimentos parecidos e relatou à polícia que os dois haviam sido torturados por três pessoas, que realizaram a abordagem em um carro.

Segundo o homem, o trio questionou as vítimas sobre um carregador de bateria que teria sido furtado por elas. 

Na UPA, dois suspeitos foram ouvidos e relataram ter sido chamados pelo patrão para dar um “susto” nas vítimas, apontadas como envolvidas em furtos na empresa. 

A PM informou que as vítimas foram levadas para um galpão e torturadas com choque elétrico. Os dois suspeitos contaram que os homens foram amarrados com cordas e correntes. 

A perícia da Polícia Civil (PCMG) foi até o galpão e recolheu os materiais utilizados no crime. Os dois funcionários foram presos. 

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile