Vereador Queijinho comenta sobre decisão judicial que impedia rodeios

YouTube video player

Produtor rural ligado ao Sindicato Rural de Uberlândia, responsável pela organização do Camaru, o vereador de Uberlândia Antônio Augusto ‘Queijinho’ (Cidadania) comentou sobre a recente decisão judicial, de 1ª instância, que impedia a realização de rodeios em Minas Gerais. Ele também falou, durante entrevista ao Regionalzão Talk, sobre a manutenção dos rodeios durante o Camaru 2022, no fim de agosto.

Segundo Queijinho, como o Camaru não foi notificado sobre a proibição, a programação do evento permaneceu. O rodeio na 58º Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2022 ocorreu no período do dia 27 de agosto a 29/8.

“Com essa insegurança jurídica, que foi lançada por conta dessa decisão, queriam que entrasse com liminar. E não é bem assim. Para entrar com uma liminar, eu preciso ter a decisão e preciso que o município ou o Sindicato Rural tenha sido notificado, cientificado e intimado daquela decisão que proibia a realização do evento. E nós não tínhamos aquilo”, explicou Queijinho.

A decisão judicial proibindo a realização de rodeios em Minas foi tomada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Minas Gerais, Michel Curi e Silva, após uma organização de proteção ao meio ambiente entrar com um pedido na Justiça. Na decisão, o magistrado mencionou que existe probabilidade de os animais usados nos eventos serem submetidos a “sofrimentos atrozes até a morte”. “Não posso corroborar as prováveis atrocidades e macular minha consciência de julgador”, constou.

Na última quarta-feira (31/8), o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador José Arthur Filho, liberou a realização de rodeios no estado. A decisão, permitindo a volta dos eventos, foi proferida em resposta ao recurso apresentado pelo Estado de Minas Gerais com documentos fornecidos pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Na decisão em que liberou os rodeios em Minas, o presidente do TJMG justificou a permissão concedida. “O cancelamento dos eventos possui o condão de configurar grave lesão à economia pública, uma vez que festas de tal espécie costumam movimentar, sobremaneira, o turismo e o comércio locais, com grande impacto sobre o orçamento municipal”, citou trecho do documento.

Veja no vídeo acima mais detalhes sobre o assunto na entrevista concedida ao Regionalzão Talk pelo vereador de Uberlândia Antônio Augusto ‘Queijinho’.

Compartilhe este artigo
Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sair da versão mobile