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No Dia da Padroeira, Arcebispo de Aparecida diz que é preciso combater o ódio, a mentira, a fome e o desemprego

Adelino Júnior

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Durante a missa celebrada hoje, 12 de outubro, em comemoração ao dia de Nossa Senhora da Aparecida, no Santuário de Aparecida em São Paulo, Dom Orlando Brandes, Arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, fez críticas ao atual momento do Brasil e falou dos desafios que o país precisa enfrentar. 

“Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão, que é o tentador, o dragão que já foi vencido, a pandemia. Mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal, e o dragão da mentira. E a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, dragão da fome, o dragão da incredulidade. Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça, que o povo merece, porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida”. 

Dom Orlando tem histórico de críticas a temas sensíveis. No ano passado, também no Dia da Padroeira, o Arcebispo disse que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”. Ao fim da celebração, Dom Orlando foi questionado sobre a presença de Bolsonaro, que horas antes esteve em uma inauguração da Igreja Mundial do Poder de Deus com Valdemiro Santiago. “Não posso julgar as pessoas, mas nós precisamos ter uma identidade religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos, então precisamos ser fiéis a nossa identidade católica. Mas seja qual for a intenção dele, será bem recebido, porque é o nosso presidente e por isso o acolhemos”. 

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