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Laudo conclui que acusado por triplo homicídio em Gurinhatã não possui insanidade mental; condenação pode ser de mais de 70 anos de prisão

Adelino Júnior

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Um laudo do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, obtido com exclusividade pelo Regionalzão, aponta que o homem acusado por ter matado um casal de idosos e seu bisneto na zona rural de Gurinhatã, no Triângulo Mineiro, não possui insanidade mental, tendo total ciência dos seus atos ao cometer o crime e atualmente, onde se encontra preso na cidade de Uberlândia.

De acordo com o advogado Aziz Mussa Neto, que representa a família das vítimas, o processo agora segue para alegações finais de acusação e defesa. “O laudo apenas confirmou o que já sabíamos. Que ele sabia muito bem o que estava fazendo e, que agora, tenta inventar desculpas para tentar justificar tamanha barbaridade. Nada justifica o inexplicável e tenho certeza absoluta que esta pessoa será condenada, forma justa e exemplar”, disse.

O advogado acredita que a pena possa ultrapassar os setenta anos de prisão em razão dos três crimes praticados.

O crime foi cometido em novembro de 2021 e o homem segue preso. De acordo com a inquérito, o indiciado responde por triplo homicídio, que foi agravado com três qualificadoras: motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa das vítimas. Ainda segundo a polícia, foi confirmado que ele agiu sozinho.                   

As vítimas foram encontradas em uma fazenda a dois quilômetros da cidade de Gurinhatã, por um vizinho da propriedade. João Batista Inácio, de 65 anos, foi assassinado com golpes de machado nas costas e um tiro na cabeça. A esposa dele, Divanilda Maria Inácio, de 61, foi esfaqueada pelo abdome, mas chamou a atenção o fato de ela ter a genitália mutilada pelo assassino. O bisneto do casal, de 2 anos, tinha um corte profundo no pescoço.

O autor confesso fugiu, mas acabou preso no trevo de Cachoeira Alta (GO), onde ele tentava uma carona para a rodoviária da cidade.

 

 

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