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Rádio de Uberaba envolvida em polêmica diz que partido de Bolsonaro deixou de mandar propaganda

Adelino Júnior

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A Rádio JM 95.5 FM, de Uberaba, envolvida na polêmica sobre as inserções eleitorais em rádio, divulgou uma nota na qual afirmou que foi o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, que deixou de mandar mapas de mídia e materiais de divulgação de campanha entre os dias 7 e 10 de outubro.

Nesta quarta-feira (26), a rádio virou alvo de polêmica após o depoimento à Polícia Federal (PF) de um servidor que foi exonerado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi à PF, em depoimento voluntário, e disse que a exoneração ocorreu pouco depois de informar seus superiores sobre um email de uma rádio chamada JM On Line, que teria admitido a não veiculação de 100 inserções da campanha de Bolsonaro, candidato à reeleição.   

A campanha de Bolsonaro apresentou, no início desta semana, ao TSE, uma auditoria realizada por empresas terceirizadas concluindo que rádios não estariam veiculando programas do candidato do PL no horário eleitoral gratuito no rádio. Segundo a campanha, cerca de 154 mil inserções não foram veiculadas no segundo turno.

Na nota divulgada pela rádio uberabense, a emissora alegou que o TSE não prestou “orientação” à emissora “sobre como deveria proceder, se repondo as inserções que faltaram e de que forma”. Também segundo a nota da JM On Line, no primeiro turno, os próprios partidos e coligações enviavam à rádio os mapas de mídia e os materiais de divulgação do horário eleitoral gratuito.

No entanto, ainda de acordo com a nota da rádio, o PL, partido de Bolsonaro, deixou de mandar os documentos no segundo turno. “No início do segundo turno das eleições presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados”, mencionou a rádio.

A emissora disse, ainda segundo a nota, que acionou o PL, pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por email e que essa “providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal”.

Após a nota divulgada pela rádio uberabense, o PL rebateu a declaração da emissora. Por meio de nota, afirmou que “todas as entregas foram realizadas nos prazos e condições especificadas na resolução do TSE”.

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