Mãe e filho suspeitos de participação em homicídios em Goiás e no Prata foram presos em Ituiutaba

Mãe e filho suspeitos de participarem nos crimes de roubo, homicídios e ocultação dos corpos do auditor fiscal Carlos Alberto Barbosa, 64 anos, e de sua mãe Sebastiana Aparecida Barbosa, de 85, foram presos em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. O crime ocorreu em Goiânia, onde mais um homem, marido e pai dos presos em Minas Gerais, foi preso na noite desta quinta-feira, 26, no apartamento das vítimas situado no Setor Central. As vítimas são familiares dos suspeitos.

O trio também está sendo acusado pela morte de uma mulher na cidade do Prata, também membro da mesma família.

O crime

Conforme o site O Popular, a investigação começou depois que a Polícia Civil do Estado de Goiás encontrou e identificou o corpo da idosa com marcas de violência às margens da BR-153, na cidade de Professor Jamil. Após a identificação do corpo, os policiais localizaram a casa da vítima e lá encontraram o suspeito que acabou preso em Goiânia. Mãe e filho, envolvidos no crime, foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais com o carro das vítimas.

O corpo do auditor ainda não foi encontrado, mas o suspeito disse aos policiais que o homem foi morto no dia 19 de janeiro de 2022. A suspeita é de que o cadáver foi carbonizado em um canavial na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais. A idosa morreu na quarta-feira, 25. Câmeras de segurança registraram o momento quando o trio retirou os corpos das vítimas do apartamento com a ajuda de uma cadeira de rodas.

Ainda na casa das vítimas, o suspeito confessou aos policiais a autoria dos crimes, bem como o envolvimento da esposa e do filho.

Sebastiana era tia da mulher presa. A vítima recebeu a sobrinha em casa como se fosse uma visita normal, no dia 15 de janeiro, dia de seu aniversário. Após a chegada da família, o trio manteve as vítimas em cárcere privado para extorqui-los. Além do carro, joias e dinheiro foram roubados.

Carlos ficou preso em um dos cômodos da casa, recebendo comida e água, e Sebastiana, que era cadeirante, seguiu no quarto dela.

O crime teria sido motivado pelo fato de que a suspeita estaria devendo uma grande quantidade de dinheiro para um agiota em Minas Gerais e precisava pagá-lo.