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Carpete do Salão Azul do Senado é reposto após invasão de 8 de janeiro

Adelino Júnior

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O Senado prossegue com a recuperação após a invasão de 8 de janeiro. Nesta sexta-feira (24), um dia antes do prazo previsto, será concluída a primeira etapa da reposição do carpete do Salão Azul. Ao todo, serão trocados 1,6 mil metros quadrados de cobertura. A última troca de carpetes havia sido feita em 2015.

Luan Ozelim, da Coordenação de Projetos e Obras de Infraestrutura do Senado, explica que a depredação durante os ataques de 8 de janeiro deixou danos permanentes. Durante a invasão, os vândalos usaram extintores de incêndio do tipo ABC (pó químico), que têm amônia como agente. O produto químico corroeu o carpete — o dano foi potencializado pelo contato com a água —, e deixou toda a área com mau cheiro, devido ao apodrecimento de partes do carpete.

 Cabe ao Senado zelar pela manutenção do bem tombado, razão pela qual essa recuperação é uma obrigação legal desta Casa. Havia expectativa em realizar a troca antes da abertura da nova legislatura. No entanto, por se tratar de um produto sob medida e que demanda um processo de fabricação específico, não foi possível  disse.

A maior parte do reparo foi realizada já nesta primeira janela de serviços, entre 16 e 25 de fevereiro. A segunda etapa deve ser concluída até 5 de abril. Conforme Ozelim, houve um processo rigoroso de apresentação de amostras para garantir que o novo produto mantivesse a cor do antigo, e que, tanto tonalidades quanto texturas, fossem mantidas. O coordenador garante que, ao final do trabalho, a disposição do carpete será a mesma, e preservará o visual do ambiente.  

Você pode ver registros do trabalho de reposição do carpete no Flickr da Agência Senado.

Descarte

A estimativa é que mais de 90% do carpete retirado seja descartado como entulho, dada a condição de degradação em que se encontra. As sobras, cerca de 10%, serão guardadas para que a equipe de manutenção do Senado utilize em reparos pontuais, em pequenas áreas, caso haja necessidade.

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