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Empresa BP Bunge se posiciona após trabalhadores em condição análoga à escravidão serem resgatados no Triângulo Mineiro e em Goiás

A operação resultou no resgate de 212 trabalhadores em condição análoga à escravidão em usinas de etanol e produtores de cana de açúcar

Gabriele Leão
A fiscalização constatou que os trabalhadores tinham sido contratados por uma empresa de prestação de serviços terceirizados que realizava a intermediação de mão-de-obraFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A BP Bunge Bioenergia, empresa que atua no ramo de produção de biocombustíveis, emitiu um posicionamento após a denúncia e operação feita pelo Ministério Público do Trabalho e Emprego (MPT) que resultou no resgate de 212 trabalhadores em condição análoga à escravidão em usinas de etanol e produtores de cana de açúcar nos municípios de Araporã (MG), no Triângulo Mineiro, Itumbiara (GO), Edeia (GO) e Cachoeira Dourada (GO).

De acordo com o MPT, os trabalhadores tinham sido contratados por uma empresa de prestação de serviços terceirizados que realizava a intermediação de mão-de-obra. A fiscalização informou que os trabalhadores estavam em situação precária, sem acesso a alojamentos adequados, água potável, equipamentos de proteção individual e sem cumprimento das normas trabalhistas.

A operação de resgate foi realizada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal, Inspeção do Trabalho e a Defensoria Pública da União. Os trabalhadores resgatados foram levados para abrigos e receberam assistência para regularização da situação trabalhista e previdenciária.

Em nota, a empresa repudiou o ocorrido e alegou estar colaborando com as investigações das autoridades. Afirmou que a companhia agiu rapidamente em defesa dos trabalhadores para garantir as prioridades sociais e humanas e arcou prontamente com os pagamentos indenizatórios.

A empresa disse repudiar qualquer prática irregular relacionada à saúde e segurança do trabalhador e não compactua com situações que exponham as pessoas a condição degradante de trabalho, seguindo o cumprimento das leis e normas do país e adotando as melhores práticas e padrões para desenvolver suas atividades em conformidade com os direitos humanos.

Ainda lamentou o ocorrido e ressaltou que trata com seriedade os direitos trabalhistas e exige o mesmo das empresas que integram a sua cadeia produtiva e, por isso, conta com um processo estruturado de seleção, homologação, auditoria, desenvolvimento e melhoria contínua de seus fornecedores e prestadores de serviço.

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4 Comentários
  • O comentário acima é de quem não conhece a empresa. Pois trata-se de uma empresa que sempre cumpri seus acordos, se preocupa com seus colaboradores, e coloca sempre segurança em primeiro lugar.

  • Não é só a Bunge que tem trabalhadores em regime de escravidão são todas elas voltamos a época da monocultura, latifúndio, escravidão venha conhecer as usinas de volta grande, delta e conquistas sr.fiscal do MPT

  • Da nojo ler as notas dessas empresas ,conversas mole só acredita quem é burro.sabiam de tudo é q as leis são fracas .se tivesse punições severas,isso não existia.

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