A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta segunda-feira (20), ao Supremo Tribunal Federal (STF), mais 150 pessoas acusadas de participarem dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), ocorridos em 8 de janeiro deste ano. A nova denúncia inclui 16 acusados de atuarem como executores e outros 134 identificados como incitadores dos crimes.
Até o momento, 1.187 pessoas já foram denunciadas pelos atos. Segundo a PGR, os 16 acusados foram presos em flagrante dentro do Palácio do Planalto durante os atos e estão em liberdade, com medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de manter contato com outros investigados. O grupo é acusado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Já o grupo de 134 denunciados foi preso no quartel do Exército e posteriormente solto sob condição de cumprimento de medidas cautelares. Eles são acusados de incitação de animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa.
De acordo com informações divulgadas pelo STF, dos 1,4 mil presos pelos ataques, 294 (86 mulheres e 208 homens) permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações.