Operação investiga o crime de rufianismo em Tupaciguara

Trata-se da exploração sexual; dinheiro, celulares e documentos foram apreendidos

Foto: PCMGFoto: PCMG

Em decorrência de uma investigação acerca do crime de rufianismo, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta terça-feira (28/3), em Tupaciguara, Triângulo Mineiro, a operação Roxanne. Durante a ação, o estabelecimento alvo, no qual ocorreria a exploração da prostituição alheia, foi interditado em cumprimento a mandado judicial. Já na execução da ordem de busca foram apreendidos aparelhos celulares, documentos diversos e cerca de R$ 25 mil em dinheiro.

A operação foi desencadeada pela Delegacia de Polícia Civil em Tupaciguara. No local da ação, uma mulher foi conduzida à unidade policial por posse de drogas para consumo pessoal, sendo liberada após assumir o compromisso de comparecer no Juizado Especial Criminal, mediante assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Investigação

O trabalho investigativo da Polícia Civil que culminou na operação teve início após uma denúncia registrada na Ouvidoria do Ministério Público de Minas Gerais. Após diversos levantamentos, constatou-se que existiam indícios de que os investigados tiravam proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros, havendo habitualidade na conduta, o que configura o crime previsto no artigo 230 do Código Penal – rufianismo.

Roxanne

O nome dado à operação faz referência à música Roxanne, interpretada pela banda “The Police”, que menciona sobre a prostituição: “Você não tem que vender seu corpo na noite/Roxanne, você não tem que vestir este vestido esta noite/Andar nas ruas por dinheiro”.

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