Operação Penalidade Máxima II: MPGO investiga manipulação de resultados em jogos do Brasileirão e estaduais de 2023

Segundo as investigações, jogadores foram assediados para tomar cartões amarelos e vermelhos, e cometer pênaltis e escanteios

Operação Penalidade Máxima II revela manipulação de resultados em jogos de futebolFoto: Divulgação / MPGO

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), deflagrou nesta segunda-feira (18) a Operação Penalidade Máxima II, que investiga a manipulação de resultados em seis partidas do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022 e jogos de campeonatos estaduais de 2023.

Os jogos do Campeonato Brasileiro que estão sendo investigados são Santos x Avaí, Red Bull Bragantino x América Mineiro, Goiás x Juventude, Cuiabá x Palmeiras, Santos x Botafogo e Juventude x Palmeiras. Segundo as investigações, jogadores foram assediados para tomar cartões amarelos e vermelhos, e cometer pênaltis e escanteios. Os atletas envolvidos receberiam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por jogo.

Além dos jogos do Campeonato Brasileiro, jogos de campeonatos estaduais de 2023 também estão no escopo da Operação Penalidade Máxima II. Os jogos investigados são Goiás x Goiânia, Caxias x São Luiz de Ijuí, Bento Gonçalves x Novo Hamburgo, Luverdense x Operário de Várzea Grande e Guarani x Portuguesa.

Durante a coletiva de imprensa concedida nesta segunda-feira, o coordenador do Gaeco, promotor Rodney da Silva, o coordenador da operação, promotor Fernando Cesconetto, e o promotor integrante do Gaeco Marcelo Borges Amaral explicaram que os nomes dos suspeitos não foram revelados devido à Lei de Abuso de Autoridades. Além disso, os promotores afirmaram que a revelação de mais um jogo manipulado na entrevista coletiva indica que o esquema pode ser ainda maior do que o apurado até agora.

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