Operação é deflagrada pelo GAECO em Uberlândia e Uberaba

Ação envolve diversos crimes praticados por meio do sistema prisional, envolvendo presos, servidores públicos e pessoas em liberdade

Foto: MPMG

O GAECO de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, deflagrou nesta sexta-feira, 28, uma operação denominada Celular Zero, por meio de atuação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Penal, voltada à apuração e repressão qualificada a organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e ingresso de aparelhos celulares dentro de unidades prisionais da cidade de Uberlândia.

A operação conjunta conta com a efetiva participação de 75 (setenta e cinco) agentes públicos, entre membros do Ministério Público e integrantes das forças de segurança pública, ocasião em que estão sendo cumpridos 11 (onze) mandados de busca e apreensão, bem como procedimentos de fiscalização em celas de 03 (três) unidades prisionais situadas nas cidades de Uberlândia e Uberaba, ambas no Triângulo Mineiro.

As ações envolvem a atuação de quatro promotores de justiça, cinco delegados de Polícia Civil, quinze policiais civis, quarenta policiais militares e dois policiais penais, bem como servidores/ colaboradores do Ministério Público mineiro.

A investigação concluiu pela existência de uma associação de pessoas devidamente organizada e hierarquicamente estruturada voltada a práticas criminosas na cidade de Uberlândia e região, envolvendo, inclusive, presos, servidores públicos e pessoas em liberdade, restando, portanto, patente o cometimento de pelo menos as seguintes infrações penais: integrar organização criminosa (art. 2.° da Lei 12.850/13), corrupção ativa e passiva (arts. 333 e 317 do CP), tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes (arts. 33 e 35 da Lei 11.343/06), bem como favorecimento real – introdução de aparelho celular (art. 349A do Código Penal) e lavagem de capitais (art. 1°, caput e $ 1° da Lei 9.613/98).

Dentre os investigados envolvidos se encontram servidores públicos vinculados ao sistema prisional, bem como presos integrantes da maior organização criminosa do país, a qual conta com ramificações internacionais inclusive.

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