Na noite desta quinta-feira, 11, uma jovem, de 26 anos, denunciou um médico, de 56, por assédio sexual durante consulta em hospital particular no Bairro Patrimônio, em Uberlândia.
Segundo informações, ela deu entrada no hospital com sintomas de dores na garganta, dor de cabeça e febre. O diagnóstico é que a mulher estaria com sinusite e teria que ficar de repouso por dois dias. A jovem teria solicitado cerca de quatro dias de atestado para que ela pudesse se recuperar melhor.
O médico disse que poderia dar o atestado com mais dias de repouso, porém questionou “O que você vai me dar em troca desse atestado de quatro dias”. Ela ficou em silêncio e constrangida e o homem insistiu na pergunta.
Pra quebrar o silêncio, a mulher respondeu que teria uma bala. O médico perguntou se seria “aquela bala que desmaia” e em seguida teria retirado uma arma da gaveta e dito que não aceitaria ser assediado.
A mulher já com o atestado em mãos ficou com medo e levantou-se para ir receber a medicação, quando o médico teria a abordado novamente perguntando se ela morava sozinha, dizendo que ela era muito “gata” e que o atestado era pra ficar de repouso e não ir para baladas.
Segundo o Boletim de Ocorrência, ela teria se sentido assediada e acionou a Polícia Militar (PM) para que medidas fossem tomadas. Ainda segundo o BO, ela afirma que não houve contato físico com o médico, apenas diálogo.
De acordo com os militares, o médico confirmou o relato da vítima, mas que não concordava com a quantidade de dias solicitado para o atestado, que não teve a intenção de assediar, nem ameaçar a mulher.
O médico teve a prisão em flagrante, a arma foi apreendida e levada para a Delegacia de Plantão.
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Tá tão fácil arrebentar com a vida dos outros,né. Vai saber…