A Polícia Civil de Goiás informou que a sepultura de Lázaro Barbosa foi cavada por uma adolescente, de 15 anos, no cemitério de Cocalzinho de Goiás. Segundo o delegado Rafhael Neris, a adolescente disse ter violado o local após ter sonhado que Lázaro estaria vivo.
A violação aconteceu no dia 15 de março deste ano. O delegado disse que não sugeriu o indiciamento da adolescente, uma vez que ela estaria “em surto”.
A polícia explicou que na época da denúncia da violação, houve a suspeita que o crânio de Lázaro tivesse sido furtado. No entanto, após perícia realizada pela polícia, foi observado que o corpo e o caixão estavam intactos. Segundo a polícia, na verdade, o que havia sido quebrado e cavado era somente a sepultura.
De acordo com a polícia, a adolescente convenceu o namorado de a ajudá-la. Segundo o delegado, o jovem apenas levou a menina até o cemitério e não teve nenhuma participação no caso.
Durante a investigação, foi possível verificar uma imagem que mostra a adolescente saindo do cemitério com a roupa suja de terra.
Na época da violação, a Prefeitura de Cocalzinho, responsável pelo cemitério, publicou nas redes sociais, que ao saber da violação, acionou a polícia. Além disso, reforçou que, apesar da violação do terreno, o caixão estava intacto e que, após a perícia, os coveiros fizeram a limpeza do local e que a terra retirada foi reposta.
Lázaro, que tinha 32 anos, matou quatro pessoas de uma família em Ceilândia no dia 9 de junho de 2021. Ele fugiu para Cocalzinho de Goiás em um carro roubado. Desde então, ficou escondido na mata. A polícia disse que durante esse período, ele recebeu ajuda de familiares e de um fazendeiro.
A Polícia Civil divulgou que concluiu todos os casos em que ele era investigado e eles foram arquivados. As buscas envolveram uma força-tarefa com mais de 200 agentes da segurança pública.
A polícia divulgou que o fugitivo era suspeito de mais de 30 crimes em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Entre eles estavam homicídio, estupro e roubo.
Durante as buscas a Lázaro, policias chegaram a trocar tiros com ele. Uma família foi feita refém e resgatada sem ferimentos da mata. No dia 28, após uma longa operação, ele entrou novamente em confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás e acabou morrendo baleado.